Thursday, May 11, 2006

o dia envolve-se de borboletas como uma imensa gargalhada
são marcas de água na realidade onde os olhos se afundam

eu não disse”as borboletas entre os dias e os murmúrios
desenham afirmações a falsear as sombras”

o mundo suspenso numa tarde de verão

dizer que a luz é azul é falar de céu
e com o tempo todo nas pausas
o branco é o novo cheiro das palavras

e no papel gatafunho borboletas como
modelos impessoais de destroços

Maria

Photobucket - Video and Image Hosting

5 comments:

Anonymous said...

Poesia - visual e escrita. Parabéns pelo blog!

Anonymous said...

Caramba que os poemas estão cada vez melhores :)
Bjs

Anonymous said...

obrigada:)

Anonymous said...

Your finest moment, Maria



ASS. Lili Caneças da Infelicidade

Anonymous said...

muito bom mesmo