Tuesday, August 21, 2007

em amanheceres onde tudo o que foi ferido
vira sombra
ainda há doçura no interior da boca

com os olhos abertos no meio do silêncio
pesas-me nos lábios

dispo-me de ti com o vento a atravessar a pele
fomos feitos de copiar dos dias o que perdemos

a respiração compromete a ausência

afinal somos feitos de regressos



Maria Sousa



Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

4 comments:

Anonymous said...

:) chegarei as palavras a este teu poema em breve.

Anonymous said...

nem mais, nem menos.
exactamente assim,
certeiramente assim.

(estilhaços & fragmentos - memória na pele das crisálidas em nós).

gi.

Anonymous said...

e os regressos podem ser começos.

Anonymous said...

e os regressos podem ser fins.